Ainda assim, caso alguém lesse, receava ser linchada pública ou virtualmente. Ou pior: criar um séquito de seguidores que não me dariam paz nem para ir ao banheiro. (Isso é que é se achar importante!)
Enfim, resolvi começar a abrir meu baú - que às vezes parece mais um papa-entulho. Nele eu não encontrei nenhuma verdade imutável. Nada de definitivo. Vou me permitir divagar sobre o que quiser, quando e pelo motivo que me interessar... Sim, nada de utilidade pública, não: apenas satisfação pessoal.
Se gostas de cachorros, poesias, teatro, dor-de-cotovelo, música brasileira, filmes bestas, livros, novela, gibi, quadrinhos, grandes personalidades da história mundial, sexo selvagem, samba, gays, brinquedos, cerveja, pintura, cultura de massa, tias, vinis, calendários, moedas antigas, televisão, festas, renúncias, incêndios, croquetes... Talvez eu escreva sobre isso um dia. Também posso fazer fofocas, destruir famílias ou simplesmente te fazer chorar por não ter uma versão impressa de tudo isso para usar no momento adequado após uma breve relaxada no banheiro mais próximo.
Pode ser que só escreva coisas que não interessem a ninguém (talvez nem a mim mesma): em outras palavras, só escreva merda mesmo... Ou desenvolva um novo método de interpretação de mundo que revolucionará a ciência, a filosofia, a antropologia, a tecnologia, a arte, a psicologia, a psiquiatria, a teologia e a culinária! E por isso receba um prêmio milionário!
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